sábado, 27 de setembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Links de reportagens sobre analfabetismo e educação no Brasil
Durante as aulas de Oficina de Redação e Língua Portuguesa, os alunos assistiram a reportagens sobre o analfabetismo e a educação no Brasil. Em seguida, diversas atividades de produção foram desenvolvidas a partir das reflexões e discussões feitas em aula.
Disponibilizamos os links para os interessados no assunto.
http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/fantastico-mostra-abandono-em-escolas-publicas-de-estados-com-menores-medias-no-pisa/3200956/
http://www.youtube.com/watch?v=OaHYqe4XT_8
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/analfabetismo-funcional-cai-mas-ainda-atinge-28-dos-brasileiros/1505049/
Disponibilizamos os links para os interessados no assunto.
http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/fantastico-mostra-abandono-em-escolas-publicas-de-estados-com-menores-medias-no-pisa/3200956/
http://www.youtube.com/watch?v=OaHYqe4XT_8
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/analfabetismo-funcional-cai-mas-ainda-atinge-28-dos-brasileiros/1505049/
Ganhadores do II Concurso de Redação
A fim de valorizarmos e
divulgarmos as produções de texto dos alunos do Colégio Sagrado Coração de
Jesus, realizamos, em 2014, o Segundo Concurso de Redação para educandos de 6.o ano do Ensino Fundamental II ao 3.o ano do Ensino Médio.
O tema da produção foi “Olhares sobre o Brasil: um país de histórias para contar” e estava relacionada ao projeto interdisciplinar de 2014 “#Abrace o Brasil”. A partir desse tema, os alunos do 7.º ano produziram uma fábula falando sobre a diversidade brasileira e a preservação ambiental.
Os vencedores tiveram seus textos publicados em um livro, organizado pelo Colégio e lançado no IV Sarau Lítero-musical, realizado em 05 de
setembro de 2014.
Parabéns aos alunos Nicholas Todescan, autor da fábula O jacaré e a anta, Marianna Tanganeli, com a fábula Um rei sem reino e Giovanna Correa Bortolon, autora da fábula A onça pintada e o cervo
do pantanal.
Literatura de Cordel - Xilogravura
No Brasil, a literatura de cordel aparece como sinônimo de poesia popular. São produzidas, originalmente, em folhetos, vendidos em feiras , numa aproximação com o que acontecia em Portugal. São livros impressos em papéis baratos, vendidos a preços baixos e pendurados em barbantes.
Nas aulas de Português, os alunos estudaram um pouco sobre o tipo de ilustração feita no cordel: a xilogravura. Trata-se de uma técnica de impressão em que o desenho é entalhado em uma chapa de madeira e, como uma espécie de carimbo, o artista passa tinta e o pressiona na capa dos folhetos de cordel. Possuem um traçado bastante característico, proveniente da maneira como são produzidos.
Após a leitura de diferentes cordéis, os alunos do 7.º ano criaram novas capas para os livros lidos, tentando reproduzir a técnica da xilogravura. Um show de criatividade em nossa Feira de Cordéis!
Tráfico humano
Alunos entretidos, produzindo os bonecos do trabalho sobre tráfico humano, nas aulas de Ensino Religioso.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Tráfico humano
Após pesquisas, discussões e reflexões, feitas durante as aulas de Ensino Religioso, os alunos ilustraram um pouco dessa realidade violenta e triste.
Manifestação Cultural Brasileira: Fandango
Festa do Fandango
Realizado no litoral do
Paraná e de São
Paulo, o Fandango é o conjunto de
várias danças de natureza popular, conhecidas como ‘marcas’. Embora já tenha
sido executado nas celebrações sediadas em palácios, hoje ele está integrado ao folclore brasileiro, principalmente o do sul do
país, e seus movimentos e gestos causam profundo impacto nos que testemunham
esta coreografia. Também era a principal diversão das comunidades caiçaras, estando
presente em diversas festas religiosas, batizados, casamentos e, no carnaval, quando os quatro
dias de festa eram realizados ao som dos instrumentos do fandango.
Sua prática sempre esteve vinculada à
organização de trabalhos coletivos como por exemplo: mutirões, puxirões ou
puxiruns - nos roçados, nas colheitas, nas puxadas de rede ou na construção de
benfeitorias, onde o organizador oferecia, como pagamento aos ajudantes
voluntários, um fandango, espécie de baile com comida farta.
Geralmente, são utilizados os seguintes instrumentos: as violas, a turina, a rabeca e o sedenho .
Disponível em: www.wikipedia.org
www.infoescola.com/danca/fandango
www.educacaofisica.seed.pr.gov.br
www.wikidanca.net
Nomes: Alice, Giovanna Negreiros,
Lucas Moretti e Sofia- Turma 172
Manifestação Cultural Brasileira: Congado
Congado
O Congado é uma manifestação cultural e religiosa de
influência africana. É um evento que faz parte do folclore brasileiro. São grupos compostos
por pessoas, em sua maioria, descendentes de escravos africanos e é o laço
consanguíneo que a torna tão viva. É uma tradição que vem desde o Brasil colônia, faz parte da história
da resistência dos negros à escravidão, é de devoção à Virgem do Rosário.
As congadas atuais são
originárias dessas coroações e ainda estão presentes em diversos estados de
todo o Brasil. Realizadas de maneiras diversas e mescladas a outras festas,
elas basicamente são compostas de desfiles teatrais, ao som de vários ritmos:
embaixadas, desafios, repentes e maracatus. Têm como padroeiras Nossa Senhora
do Rosário, São Benedito e Santa Ifigênia.
O canto, a dança e os tambores utilizados na festa do Congo
estão relacionados à devoção e presença de Nossa Senhora do Rosário entre os
congadeiros, é como se em cada festa eles relembrassem a piedade que essa santa
demonstrou aos seus antepassados escravos, uma graça alcançada digna de festa,
alegria dedicação e principalmente fé.
Essa manifestação cultural religiosa é permeada por símbolos,
como os estandartes das guardas, os mastros, o cruzeiro nos adros das capelas e
igrejas do Rosário, o rosário, as coroas (que simbolizam o Reinado), o mastro e
a bandeira (demarcando o espaço sagrado da festa) e os paramentos, dentre
outros, são símbolos sagrados no código ritual litúrgico do Congado.
Os congos formam dois grupos: do
Rei Congo e do embaixador da Rainha Ginga, o qual, por meio de diálogos,
realiza as embaixadas. Figuram príncipes, ministros, o general da rainha e os
figurantes com seus adornos multicoloridos que dançam e reproduzem o choque das
armas conhecido como dança das espadas. As melodias são executadas por viola,
cavaquinho, violão, reco-reco, pandeiro, bumbos, triângulo e sanfona.
Os
relatos congadeiros indicam que a festa iniciou-se em Uberlândia no final do
século XIX, por volta de 1874, através de um escravo chamado André que reunia
os negros da região do Rio das Velhas e Olhos D'água, para pedirem a Nossa
Senhora do Rosário o fim da escravidão.
Disponível em: http://comissaopampulha.wordpress.com/2013/02/15/congado_uma_manifestacao_cultural/
, http://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/congada-festa-folclorica-une-tradicoes-africanas-e-ibericas.htm,
http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/grupos_de_trabalho/trabalhos/GT%2013/renata%20nogueira%20da%20silva.pdf.
Acesso em: 03/09/2014.
Adrian Zanella , Leonardo
Lorencini, Bruno Cetra e Bárbara Kurnik. Turma: 172
Manifestação Cultural Brasileira: Cururu
Cururu
O cururu é uma dança de
origem tupi-guarani, feita em roda, em que as mulheres dançam e os homens tocam. Acontece sempre no mês de agosto.
Participam dessa
manifestação homens, mulheres, meninos e meninas.
É necessário para essa dança
a viola de cocho e o ganzá.
Os homens fazem isso para
conquistar as mulheres, ocorrem desafios em que o desafiado tem que cantar letras que mostram a beleza da região.
Essa manifestação cultural
ocorre há sete anos para celebrar manifestações culturais e reúne grupos de todo
o estado.
Disponível em:
Acesso em: 8 set. 2014.
André-Daniel-Lucas P - Matheus
M. - 172
Manifestação Cultural Brasileira: Frevo
Frevo
O
carnaval é uma festa muito comum no território brasileiro e que possui muitas
danças e músicas, dentre elas o frevo.
O frevo foi criado em Pernambuco entre os anos de 1910 e
1911 e teve origem do ritmo carnavalesco. A palavra frevo vem da palavra ferver, pois o estilo de
dança faz parecer que existe na superfície água fervendo.
Na música é possível distinguir-se três classes: o frevo-abafo ou de encontro, no qual predominam os instrumentos metálicos, principalmente pistões e trombones; o frevo-coqueiro, com notas agudas distanciando-se no pentagrama e o frevo-ventania, constituído pela introdução de semicolcheias.
A vestimenta desta
dança, tão diferente e especial, é uma camisa mais curta que o comum, justa ou
amarrada à altura da cintura, calça também de algodão fino, colada ao corpo,
variando seu tamanho entre abaixo do joelho e acima do tornozelo; sendo que toda a roupa deve ter predominância de cores fortes e estampada. A vestimenta feminina se
diferencia pelo uso de um short sumário, com adornos que dele pendem ou
mini-saias, que dão maior destaque no momento de dançar.
Do ritmo mais rápido, das bandas de músicas marciais, surgiu a dança do frevo, nos desfiles antigos de carnaval, quando jogadores de capoeira abriam o caminho para os músicos passarem pela multidão. O frevo é uma mistura passos de ballet, capoeira e cossacos.
Durante os 30 anos de frevo ele como já sabemos se dividiu em três partes:
* Frevo-de-Rua – É o frevo completamente instrumental, feito exclusivamente
para dançar. A música do Frevo-de-Rua pode ter: notas agudas
(frevo-coqueiro), predominância de pistões e trombones (frevo-abafo) e
introdução de semicolcheias (frevo-ventania).
* Frevo-de-Bloco – Originada das serenatas realizadas paralelamente ao
carnaval, no início do século. A orquestra de Pau e Corda é composta de banjos,
violões, cavaquinhos e recentemente vem sendo utilizado também o clarinete.
* Frevo-Canção – Frevo mais lento,
com algumas semelhanças em relação à marchinha carioca. É composto por uma
introdução e uma parte cantada, terminando ou começando com um refrão.
O famoso carnaval de
Olinda nada mais é que o carnaval do frevo, muitos consideram o carnaval mais
popular da Brasil, apesar de ela não ser o maior de todos, porque o frevo não
existe em escolas de samba, samba-enredo ou trios elétricos.
Bibliografias:
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/frevo.htm , http://pernambucocultural.com/frevo/index.php/ritmos-pernambucanos/sobre/ e http://www.infoescola.com/danca/frevo/ .
Acesso em 15 set. 2014
Fernanda Goitia,
Isabela Armando,
Nicolas Zampolli e
Yuri Bozzi.
Turma:171
Biodiversidade
A partir de uma atividade feita nas aulas de Ciências e Geografia, os alunos produziram reflexões sobre assuntos importantes como a biodiversidade.
O uso
sustentável da biodiversidade
Há diversas culturas e
povos que mantêm uma relação mais direta com seu ambiente, sendo a
disponibilidade de recursos naturais um dos principais fatores que definem as
características culturais e possibilita a sobrevivência destes povos.
A biodiversidade também
tem um importante papel econômico, pois os produtos da flora e da fauna
constituem uma imensa riqueza de recursos que a humanidade utiliza para
sustentar um sistema de produção cada vez mais sofisticado, capaz de gerar
emprego e renda para as populações locais.
As florestas realizam
grandes serviços ambientais que precisam ser conhecidos e valorizados. As copas
e raízes das árvores regulam os fluxos de água e amenizam as diferenças de
temperatura entre o solo e a atmosfera colaborando na manutenção do equilíbrio
e da estabilidade necessária para a manutenção da vida do planeta.
Verônica
Rocha Duval 175
Cordel sobre analfabetismo
A partir dos estudos sobre analfabetismo, cordel e variantes linguísticas os alunos do 7.º ano produziram um cordel. Vejam que produção literária maravilhosa!
Cordel do analfabetismo
Se eu pudesse contar
números grandes dariam,
pois analfabetos são muitos
e com isso coisas graves acontecerão.
Trabalho duro não fizeram para resolver o problema
por isso os analfabetos são uma multidão.
Português, Matemática e Inglês
Construções e problemas não vão saber resolver.
Geografia, Ciências e História,
sobre isso, o que vão dizer?
Pois o analfabetismo
não dá chance pra quem
quer aprender.
Ler e escrever
sabendo isso oportunidades vão ganhar
para ter um futuro melhor
e a vida restaurar,
mas para isso
é preciso uma vida escolar.
Se pudermos ajudar
Vidas melhores poderão surgir
Chega de reclamar
Que tal nos unir?
Ter esperança que o país vai melhorar
e que o melhor está por vir.
Beatriz Watanabe
Vitória Trasati Romão 172
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
O analfabetismo
O analfabetismo é uma preocupação mundial e os índices são alarmantes!
Você
sabe o que é analfabetismo? Há muitos analfabetos no Brasil? Em que outros
países isso ocorre?
O analfabetismo não se resume somente a pessoa que não sabe ler e escrever, mas também àqueles que não sabem interpretar e calcular. O índice, Brasil, é enorme e atinge milhões de adolescentes com mais de 15 anos.
As parcelas da sociedade que sofrem mais são as
menos favorecidas, porque não têm condições financeiras de bancar os estudos e
porque os jovens começam a trabalhar muito cedo. Infelizmente, isso ocorre no
mundo inteiro com números mais alarmantes na Índia, China, Paquistão e
Bangladesh e no Brasil, ocupando o 8º lugar.
Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos incluindo pessoas que não conseguem sequer escrever um bilhete.
Já os que não chegam a concluir a 4ª série do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país.
Nosso
país precisa se mobilizar e erradicar essa situação o quanto antes.
Amanda Papo,
Fernanda Goitia e Rafaella Frota- 171.
Manifestação Cultural Brasileira - Maracatu
O Maracatu é uma dança folclórica de
origem afro-brasileira, típica do estado de Pernambuco. Surgiu em meados do
século XVIII, a partir da miscigenação musical das culturas portuguesa,
indígena e africana.
É associada aos reis congos. Os maracatus,
tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do
Rosário. Nos maracatus há um forte componente religioso. Como as irmandades foram, com
o passar do tempo, perdendo força, os maracatus passaram a fazer suas apresentações
durante o Carnaval, principalmente o de Recife.
Esse tipo de dança é praticado ao
som de tarois, zabumbas e ganzas. Já as coreografias, são bem
específicas, parecidas com as danças dos candomblé.
Existem dois tipos de maracatu: O Maracatu Rural, também conhecido como maracatu de
baque solto e o Maracatu Nação, também conhecido como maracatu de baque virado.
No
Maracatu Rural a parte musical conta com um conjunto de metais (clarinete,
saxofone, trombone, corneta ou pistom), além da percussão formada normalmente
por tarol ou caixa, surdo, ganzá, chocalhos, porca (cuíca), zabumba e gonguê.
“Em 1989 surge o Maracatu Nação Pernambuco que, baseado
em pesquisas, atraiu curiosos até então distantes dos maracatus tradicionais. O
Nação cria, assim, um papel de interlocutor entre um novo público e a cultura
de tradição oral. Com a valorização da música de percussão, em especial a dos
maracatus no Recife, estimulou-se a criação de muitos grupos, inclusive os
infanto-juvenis.”
(Dinara Helena Pessoa – pesquisadora e etno-musicóloga, em “JC Cultural” –
SET/2001).
Atuando em teatros
tradicionais, palcos de festivais, realizando desfiles nas ruas com até 60
tambores e 300 desfilantes, gravando discos e ministrando oficinas, o Nação
Pernambuco nasceu com o objetivo de dar uma amplitude maior e mais digna ao
universo do maracatu, até então restrito ao período carnavalesco.
Este é o princípio orientador
de um movimento cultural que tem no Maracatu Nação Pernambuco sua face mais
conhecida, a ponta brilhante de uma grande e maciça estrutura, e na Sociedade
Cultural e Carnavalesca Baquelivre Pernambuco Fábrica de Cultura sua
personalidade jurídica, que desenvolve ainda o Projeto Sementes da Nação com
crianças de 07 a 17 anos, o Grupo Cultural Toque Leoa, formado só por mulheres,
a Escola Pernambucongo de Ritmos e o Viradança com aulas de dança
popular.
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/maracatu.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_(ritmo)
Fernanda Coutinho,
Giovana Wenzel, Amanda Papo, Henrique Benedetti - 171
Tráfico de órgãos
Pesquisa feita nas aulas de Ensino Religioso, sobre tráfico de órgãos.
Tráfico de Órgãos
Gabriel Antonio
Alvim D’Arco
João Pedro
Carvalho Peppe
Lucas Toth
Elias e Silva
Matheus
Mariano Vianello
Turma: 171 -
Ano: 7º ano
Introdução
O comércio ilegal de órgãos está se tornando um
problema de difícil solução, pois além do interesse e do dinheiro dos poderosos, existe um certo desinteresse da sociedade e da imprensa, que parece fingir que
o problema não existe.
Desaparecimentos e homicídios de crianças e jovens
estão, muitas vezes, ligados ao tráfico de órgãos. Esses jovens, quando
encontrados, possuem seus corpos mutilados e não recebem a investigação
necessária para que se descubra esses crimes.
No Brasil, pessoas humildes cedem seus órgãos em
troca de dinheiro, emprego, habitação ou de outras necessidades básicas, sem
nenhuma ação dos governantes.
Tanto o poder público como a população devem dar
mais importância para esse problema grave que vem crescendo no Brasil e no
mundo.
Estatísticas do Tráfico
De acordo com a OMS
(Organização Mundial de Saúde), responsável pelo monitoramento das estatísticas
mundiais sobre doações ilícitas, o chamado “turismo de transplantes” estava diminuindo
entre 2006 e 2007, mas está crescendo novamente, pois há uma procura crescente
por transplantes e grandes lucros. As raízes desse fenômeno estariam na falta
de legislações fortes e na facilidade que criminosos encontram em alguns países
para seduzir os mais pobres.
O
comércio de rins representa 75% do tráfico mundial de órgãos. Pacientes com
diabetes e doenças cardiovasculares, como a hipertensão, desgastam demasiadamente
seus rins e não raramente são obrigados a receber novos órgãos. Como a
incidência desses males na população mundial vem se elevando, aumenta também a
demanda por transplantes.
Segundo dados da OMS, a cada ano,
no mundo, são executados cerca de 22 mil transplantes de fígado, 66 mil
transplantes de rim e 6 mil transplantes de coração. Cerca de 5% dos órgãos
utilizados nessas intervenções provêm do mercado negro, com um volume de
negócios estimado entre 600 milhões e 1,2 bilhão de dólares.
O aspecto mais
dramático é que, segundo a Global FinanceIntegrity, uma ONG especializada no
rastreamento de fluxos financeiros ilegais, os números desse macabro comércio
encontram-se em constante aumento.
Cem nações são signatárias da
Declaração de Istambul, que em 2008 estabeleceu parâmetros internacionais para
o combate à exploração de órgãos humanos. Desde então, redes de médicos
vinculados à OMS têm formado “grupos de custódia” para fazer com que as
determinações do documento sejam cumpridas.
Movimentação Financeira do Tráfico
Quanto vale um homem? Quanto se pode ganhar
vendendo um homem ou pedaços dele? Parece coisa de filósofo doido fazendo
metáforas, mas trata-se da mais concreta e objetiva realidade: basta ler o
recente relatório da Organização Mundial da Saúde para se dar conta de que o
tráfico ilegal (e às vezes legal) de órgãos humanas é, hoje, um negócio que
caminha sobre rodas.
Quem paga a
conta são os cidadãos mais pobres do mundo, aqueles que, por um punhado de
dólares, estão dispostos a ceder um rim, um pedaço do fígado, um pedaço do
intestino, uma córnea. Todos esses são órgãos, ou partes de órgão, de que
podemos dispor sem morrer. Mas as consequências dessas mutilações podem ser
graves e muitas vezes dramáticas.
Os preços variam muito segundo a procedência: de 20.000 dólares por um rim indiano a 160.000 dólares por um rim proveniente de Israel. Ao doador é dada apenas uma pequena quantia que não ultrapassa 1000 dólares!
Apesar de o comércio de órgãos ser proibido por todas as legislações do mundo, existe uma exceção: o Irã, onde, a cada ano, segundo as estatísticas, 1.400 pessoas oferecem legalmente no mercado um dos seus rins por quantias que giram ao redor de 10 mil dólares.
A vida é dura também para quem decide se submeter a um transplante ilegal: segundo a OMS esses pacientes correm um duplo risco: antes de tudo pelas condições sanitárias nas quais, quase sempre, são efetuadas essas intervenções; depois, pelas escassas garantias sobre o estado de saúde dos órgãos transplantados, que podem ser veículo de infecções e de várias doenças, tais como o HIV e a hepatite.
No Brasil, segundo um relatório realizado pela Policia Federal, no ano de 2007, o tráfico de órgãos é o terceiro crime organizado, mais lucrativo do país. No ano de 2003, após a descoberta de uma quadrilha de órgãos, instalada no Estado de Pernambuco, uma CPI foi instaurada. Trinta pessoas foram indiciadas, mas até agora, ninguém foi preso.
Os preços variam muito segundo a procedência: de 20.000 dólares por um rim indiano a 160.000 dólares por um rim proveniente de Israel. Ao doador é dada apenas uma pequena quantia que não ultrapassa 1000 dólares!
Apesar de o comércio de órgãos ser proibido por todas as legislações do mundo, existe uma exceção: o Irã, onde, a cada ano, segundo as estatísticas, 1.400 pessoas oferecem legalmente no mercado um dos seus rins por quantias que giram ao redor de 10 mil dólares.
A vida é dura também para quem decide se submeter a um transplante ilegal: segundo a OMS esses pacientes correm um duplo risco: antes de tudo pelas condições sanitárias nas quais, quase sempre, são efetuadas essas intervenções; depois, pelas escassas garantias sobre o estado de saúde dos órgãos transplantados, que podem ser veículo de infecções e de várias doenças, tais como o HIV e a hepatite.
No Brasil, segundo um relatório realizado pela Policia Federal, no ano de 2007, o tráfico de órgãos é o terceiro crime organizado, mais lucrativo do país. No ano de 2003, após a descoberta de uma quadrilha de órgãos, instalada no Estado de Pernambuco, uma CPI foi instaurada. Trinta pessoas foram indiciadas, mas até agora, ninguém foi preso.
Rota do Tráfico
Os principais exportadores do comércio ilegal de órgãos são a
Índia e o Paquistão, onde segundo a OMS, a cada ano pelo menos 2000 pessoas
vendem os próprios órgãos a intermediários sem escrúpulos. Nesses países, nos
últimos anos, foram criadas organizações especializadas no turismo dos
transplantes, encarregadas de intermediar a relação entre doador e comprador e
organizar as intervenções em hospitais e clínicas complacentes localizadas em
países do Extremo Oriente e no Hemisfério Sul.
Conclusão
Infelizmente, o tema “tráfico de órgãos” ainda
parece um grande mistério, tanto para autoridades, como também para a mídia
internacional. E, para piorar o problema, muitas autoridades, inclusive
políticos, tratam o tema como uma grande “lenda urbana”. Até mesmo informações
para uma simples pesquisa escolar foram difíceis de serem encontradas.
Além da violência crescente e da corrupção, o
Brasil vive de algumas tragédias silenciosas. Uma delas está relacionada
diretamente com algo que deveria salvar vidas, a doação de órgãos. Pela simples
natureza de falta de controles, corrupção, sistema ineficaz, além da natureza
maldosa do ser humano, muitas famílias têm suas vidas destruídas pela simples
ganância do ser humano.
É necessário que as pessoas comuns, o poder
público e a imprensa abram seus olhos para esse grave problema e que os
responsáveis sejam punidos para que mais vidas sejam salvas através dos
transplantes legais.
Bibliografia
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