Pesquisa feita nas aulas de Ensino Religioso, sobre tráfico de órgãos.
Tráfico de Órgãos
Gabriel Antonio
Alvim D’Arco
João Pedro
Carvalho Peppe
Lucas Toth
Elias e Silva
Matheus
Mariano Vianello
Turma: 171 -
Ano: 7º ano
Introdução
O comércio ilegal de órgãos está se tornando um
problema de difícil solução, pois além do interesse e do dinheiro dos poderosos, existe um certo desinteresse da sociedade e da imprensa, que parece fingir que
o problema não existe.
Desaparecimentos e homicídios de crianças e jovens
estão, muitas vezes, ligados ao tráfico de órgãos. Esses jovens, quando
encontrados, possuem seus corpos mutilados e não recebem a investigação
necessária para que se descubra esses crimes.
No Brasil, pessoas humildes cedem seus órgãos em
troca de dinheiro, emprego, habitação ou de outras necessidades básicas, sem
nenhuma ação dos governantes.
Tanto o poder público como a população devem dar
mais importância para esse problema grave que vem crescendo no Brasil e no
mundo.
Estatísticas do Tráfico
De acordo com a OMS
(Organização Mundial de Saúde), responsável pelo monitoramento das estatísticas
mundiais sobre doações ilícitas, o chamado “turismo de transplantes” estava diminuindo
entre 2006 e 2007, mas está crescendo novamente, pois há uma procura crescente
por transplantes e grandes lucros. As raízes desse fenômeno estariam na falta
de legislações fortes e na facilidade que criminosos encontram em alguns países
para seduzir os mais pobres.
O
comércio de rins representa 75% do tráfico mundial de órgãos. Pacientes com
diabetes e doenças cardiovasculares, como a hipertensão, desgastam demasiadamente
seus rins e não raramente são obrigados a receber novos órgãos. Como a
incidência desses males na população mundial vem se elevando, aumenta também a
demanda por transplantes.
Segundo dados da OMS, a cada ano,
no mundo, são executados cerca de 22 mil transplantes de fígado, 66 mil
transplantes de rim e 6 mil transplantes de coração. Cerca de 5% dos órgãos
utilizados nessas intervenções provêm do mercado negro, com um volume de
negócios estimado entre 600 milhões e 1,2 bilhão de dólares.
O aspecto mais
dramático é que, segundo a Global FinanceIntegrity, uma ONG especializada no
rastreamento de fluxos financeiros ilegais, os números desse macabro comércio
encontram-se em constante aumento.
Cem nações são signatárias da
Declaração de Istambul, que em 2008 estabeleceu parâmetros internacionais para
o combate à exploração de órgãos humanos. Desde então, redes de médicos
vinculados à OMS têm formado “grupos de custódia” para fazer com que as
determinações do documento sejam cumpridas.
Movimentação Financeira do Tráfico
Quanto vale um homem? Quanto se pode ganhar
vendendo um homem ou pedaços dele? Parece coisa de filósofo doido fazendo
metáforas, mas trata-se da mais concreta e objetiva realidade: basta ler o
recente relatório da Organização Mundial da Saúde para se dar conta de que o
tráfico ilegal (e às vezes legal) de órgãos humanas é, hoje, um negócio que
caminha sobre rodas.
Quem paga a
conta são os cidadãos mais pobres do mundo, aqueles que, por um punhado de
dólares, estão dispostos a ceder um rim, um pedaço do fígado, um pedaço do
intestino, uma córnea. Todos esses são órgãos, ou partes de órgão, de que
podemos dispor sem morrer. Mas as consequências dessas mutilações podem ser
graves e muitas vezes dramáticas.
Os preços variam muito segundo a procedência: de 20.000 dólares por um rim indiano a 160.000 dólares por um rim proveniente de Israel. Ao doador é dada apenas uma pequena quantia que não ultrapassa 1000 dólares!
Apesar de o comércio de órgãos ser proibido por todas as legislações do mundo, existe uma exceção: o Irã, onde, a cada ano, segundo as estatísticas, 1.400 pessoas oferecem legalmente no mercado um dos seus rins por quantias que giram ao redor de 10 mil dólares.
A vida é dura também para quem decide se submeter a um transplante ilegal: segundo a OMS esses pacientes correm um duplo risco: antes de tudo pelas condições sanitárias nas quais, quase sempre, são efetuadas essas intervenções; depois, pelas escassas garantias sobre o estado de saúde dos órgãos transplantados, que podem ser veículo de infecções e de várias doenças, tais como o HIV e a hepatite.
No Brasil, segundo um relatório realizado pela Policia Federal, no ano de 2007, o tráfico de órgãos é o terceiro crime organizado, mais lucrativo do país. No ano de 2003, após a descoberta de uma quadrilha de órgãos, instalada no Estado de Pernambuco, uma CPI foi instaurada. Trinta pessoas foram indiciadas, mas até agora, ninguém foi preso.
Os preços variam muito segundo a procedência: de 20.000 dólares por um rim indiano a 160.000 dólares por um rim proveniente de Israel. Ao doador é dada apenas uma pequena quantia que não ultrapassa 1000 dólares!
Apesar de o comércio de órgãos ser proibido por todas as legislações do mundo, existe uma exceção: o Irã, onde, a cada ano, segundo as estatísticas, 1.400 pessoas oferecem legalmente no mercado um dos seus rins por quantias que giram ao redor de 10 mil dólares.
A vida é dura também para quem decide se submeter a um transplante ilegal: segundo a OMS esses pacientes correm um duplo risco: antes de tudo pelas condições sanitárias nas quais, quase sempre, são efetuadas essas intervenções; depois, pelas escassas garantias sobre o estado de saúde dos órgãos transplantados, que podem ser veículo de infecções e de várias doenças, tais como o HIV e a hepatite.
No Brasil, segundo um relatório realizado pela Policia Federal, no ano de 2007, o tráfico de órgãos é o terceiro crime organizado, mais lucrativo do país. No ano de 2003, após a descoberta de uma quadrilha de órgãos, instalada no Estado de Pernambuco, uma CPI foi instaurada. Trinta pessoas foram indiciadas, mas até agora, ninguém foi preso.
Rota do Tráfico
Os principais exportadores do comércio ilegal de órgãos são a
Índia e o Paquistão, onde segundo a OMS, a cada ano pelo menos 2000 pessoas
vendem os próprios órgãos a intermediários sem escrúpulos. Nesses países, nos
últimos anos, foram criadas organizações especializadas no turismo dos
transplantes, encarregadas de intermediar a relação entre doador e comprador e
organizar as intervenções em hospitais e clínicas complacentes localizadas em
países do Extremo Oriente e no Hemisfério Sul.
Conclusão
Infelizmente, o tema “tráfico de órgãos” ainda
parece um grande mistério, tanto para autoridades, como também para a mídia
internacional. E, para piorar o problema, muitas autoridades, inclusive
políticos, tratam o tema como uma grande “lenda urbana”. Até mesmo informações
para uma simples pesquisa escolar foram difíceis de serem encontradas.
Além da violência crescente e da corrupção, o
Brasil vive de algumas tragédias silenciosas. Uma delas está relacionada
diretamente com algo que deveria salvar vidas, a doação de órgãos. Pela simples
natureza de falta de controles, corrupção, sistema ineficaz, além da natureza
maldosa do ser humano, muitas famílias têm suas vidas destruídas pela simples
ganância do ser humano.
É necessário que as pessoas comuns, o poder
público e a imprensa abram seus olhos para esse grave problema e que os
responsáveis sejam punidos para que mais vidas sejam salvas através dos
transplantes legais.
Bibliografia
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